POLÍCIA MILITAR RODOVIÁRIA APREENDE 500 KG DE COCAÍNA ESCONDIDOS EM CAMINHÃO-TANQUE NO INTERIOR

Uma operação conjunta da Polícia Militar Rodoviária e da Polícia Federal resultou na apreensão de quase 500 quilos de pasta base de cocaína, escondidos em um compartimento secreto dentro do tanque de um caminhão que transportava etanol. A ação ocorreu em um posto de combustíveis em Piracicaba, no interior de São Paulo, e gerou um prejuízo estimado de R$ 9 milhões ao crime organizado.
O flagrante aconteceu na última sexta-feira (13), mas a droga só foi retirada e contabilizada na segunda-feira (16), após a descontaminação completa do veículo, realizada por segurança, devido à presença de combustível.
A abordagem foi feita por equipes do 3º Batalhão de Polícia Militar Rodoviária durante a Operação Impacto, em parceria com a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco), da Polícia Federal. Os policiais suspeitaram do caminhão com dois semirreboques estacionado em um posto de gasolina. Ao perceber a aproximação dos agentes, o motorista tentou fugir, mas foi interceptado.
Um cão farejador do 1º Batalhão de Ações Especiais de Polícia (Baep) indicou a presença de entorpecentes. Por conta da carga de etanol, o veículo precisou ser levado à sede da Polícia Federal de Piracicaba, onde foi submetido a um processo de esgotamento e descontaminação.
Durante a inspeção, os agentes descobriram um compartimento vedado, disfarçado dentro do tanque principal. No interior, estavam escondidos mais de 380 tabletes de pasta base de cocaína, totalizando aproximadamente 500 quilos.
“Onde era acondicionado o álcool, dentro desse compartimento, existia outro compartimento. Foi realizada a descontaminação por vaporização. Entramos no tanque do caminhão e verificamos que havia um tambor secreto onde a droga estava acondicionada”, explicou o sargento Rogério Braga, da Polícia Militar.
O motorista do caminhão foi encaminhado à Polícia Federal, onde prestou depoimento e foi liberado, mas permanece à disposição da Justiça enquanto o caso segue em investigação.
Imagem: SSP