POLÍCIA CIVIL PRENDE SUSPEITO DE ENVOLVIMENTO NA MAIOR INVASÃO HACKER DO PAÍS, COM PREJUÍZO DE R$ 541 MILHÕES

POLÍCIA CIVIL PRENDE SUSPEITO DE ENVOLVIMENTO NA MAIOR INVASÃO HACKER DO PAÍS, COM PREJUÍZO DE R$ 541 MILHÕES

A Polícia Civil prendeu, na noite da última quinta-feira (3), um homem de 48 anos suspeito de participação na maior invasão hacker da história do país, que causou um prejuízo estimado em R$ 541 milhões. A prisão foi realizada na residência do investigado, localizada na região de Taipas, na zona norte da capital paulista.

A operação foi conduzida pela 2ª Divisão de Crimes Cibernéticos (DCCiber), do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), responsável por cumprir mandados de busca e apreensão no local. As investigações começaram em junho, após o registro do boletim de ocorrência que relatava a fraude milionária.

O suspeito trabalhava no setor de tecnologia da informação de uma empresa que presta serviços relacionados ao sistema Pix para instituições financeiras. De acordo com o delegado Paulo Eduardo Barbosa, responsável pelo caso, a apuração inicial apontou indícios de que o golpe poderia ter contado com ajuda interna. A equipe passou então a monitorar alguns funcionários da empresa, chegando ao suspeito.

Durante o interrogatório, o homem demonstrou nervosismo e, posteriormente, confessou envolvimento no esquema. Segundo o delegado, ele inseriu “códigos maliciosos” no sistema, permitindo que outros integrantes da organização criminosa tivessem acesso aos recursos financeiros de uma instituição bancária.

A empresa onde o suspeito atuava tem como função a intermediação de transações financeiras com o Banco Central. “Ele foi um facilitador do golpe, ajudando outros integrantes do esquema a invadir o sistema. Agora estamos atrás dos demais envolvidos”, destacou Barbosa.

Como parte das medidas reparatórias, a Justiça autorizou o bloqueio de R$ 270 milhões em uma conta utilizada para movimentar parte dos valores desviados.

A Polícia Civil segue com as investigações para identificar e prender outros membros da organização responsável pela fraude.

Imagem: SSP

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