SÃO BERNARDO PROMOVE IV SEMINÁRIO AGOSTO INDÍGENA E REFORÇA A LUTA PELOS DIREITOS DOS POVOS ORIGINÁRIOS
Desafios e avanços da luta dos povos originários residentes em São Bernardo foram debatidos nesta quinta-feira (28/08) durante o IV Seminário Agosto Indígena da cidade. O evento, promovido pela Prefeitura por meio do Comitê Intersetorial, ocorreu no Teatro Elis Regina e deu voz e visibilidade a lideranças das aldeias situadas nas terras Tenondé Porã, além de integrantes de comunidades indígenas em contexto urbano.
Com o tema “Fortalecimento das Tradições Originárias”, o seminário trouxe palestras sobre apropriação da história, preservação da cultura, tradições e territórios, fortalecimento de laços ancestrais, desafios para a manutenção dos costumes e combate à violência contra a mulher indígena. A programação incluiu também apresentações culturais e uma feira com artigos da produção artesanal dos povos indígenas.
“Tivemos mais um importante encontro para fortalecer o diálogo e dar visibilidade para os povos indígenas de São Bernardo. Muita gente não faz ideia de que temos aldeias em nossa cidade e que existem políticas públicas para garantir direitos e o desenvolvimento social das comunidades”, destacou o secretário de Desenvolvimento Social e Cidadania, Henrique Kabeça.
Entre os palestrantes esteve o procurador da República Steven Shuniti Zwicker, especialista em direitos coletivos de povos indígenas e comunidades tradicionais. “São Bernardo acolheu suas comunidades indígenas e isso é muito importante. Significa um acolhimento à diversidade, que nos torna mais fortes: o indígena que está na aldeia, o indígena que está na cidade, o originário daqui da região, que são os guaranis mbya, e os indígenas em contexto urbano da Grande São Paulo. E São Bernardo abraçou todos”, afirmou.
O município conta atualmente com quatro aldeias indígenas na região do Pós-Balsa: Kuaray Rexakâ (Brilho do Sol), Guyrapaju, Nhamandu Mirim e Pinheiro Ty. Representando a comunidade Brilho do Sol, o jovem Leonardo Tatandy Pires de Lima, de 22 anos, ressaltou em sua fala o modo de vida guarani, conhecido como Nhande Reko, e os avanços alcançados ao longo dos últimos anos.
“Antes a gente não tinha energia elétrica, água potável, banheiros ou acesso à aldeia. Com muita luta e a ajuda de muitas pessoas, agora a gente tem esses recursos. Temos atendimento médico da UBS dentro da aldeia, temos acesso para carros. Espero que um dia a gente tenha tudo o que precisamos. E não vamos desistir”, declarou.
📸 Fotos: Isabella Diniz/PMSBC
Com o tema “Fortalecimento das Tradições Originárias”, o seminário trouxe palestras sobre apropriação da história, preservação da cultura, tradições e territórios, fortalecimento de laços ancestrais, desafios para a manutenção dos costumes e combate à violência contra a mulher indígena. A programação incluiu também apresentações culturais e uma feira com artigos da produção artesanal dos povos indígenas.
“Tivemos mais um importante encontro para fortalecer o diálogo e dar visibilidade para os povos indígenas de São Bernardo. Muita gente não faz ideia de que temos aldeias em nossa cidade e que existem políticas públicas para garantir direitos e o desenvolvimento social das comunidades”, destacou o secretário de Desenvolvimento Social e Cidadania, Henrique Kabeça.
Entre os palestrantes esteve o procurador da República Steven Shuniti Zwicker, especialista em direitos coletivos de povos indígenas e comunidades tradicionais. “São Bernardo acolheu suas comunidades indígenas e isso é muito importante. Significa um acolhimento à diversidade, que nos torna mais fortes: o indígena que está na aldeia, o indígena que está na cidade, o originário daqui da região, que são os guaranis mbya, e os indígenas em contexto urbano da Grande São Paulo. E São Bernardo abraçou todos”, afirmou.
O município conta atualmente com quatro aldeias indígenas na região do Pós-Balsa: Kuaray Rexakâ (Brilho do Sol), Guyrapaju, Nhamandu Mirim e Pinheiro Ty. Representando a comunidade Brilho do Sol, o jovem Leonardo Tatandy Pires de Lima, de 22 anos, ressaltou em sua fala o modo de vida guarani, conhecido como Nhande Reko, e os avanços alcançados ao longo dos últimos anos.
“Antes a gente não tinha energia elétrica, água potável, banheiros ou acesso à aldeia. Com muita luta e a ajuda de muitas pessoas, agora a gente tem esses recursos. Temos atendimento médico da UBS dentro da aldeia, temos acesso para carros. Espero que um dia a gente tenha tudo o que precisamos. E não vamos desistir”, declarou.
📸 Fotos: Isabella Diniz/PMSBC
