GOVERNO DE SP DEVOLVE 300 CELULARES ROUBADOS OU FURTADOS A VÍTIMAS DO ESTADO

GOVERNO DE SP DEVOLVE 300 CELULARES ROUBADOS OU FURTADOS A VÍTIMAS DO ESTADO
O Governo de São Paulo devolveu nesta quarta-feira (24) cerca de 300 celulares roubados ou furtados em diferentes regiões do estado. Os aparelhos foram recuperados após o cruzamento de informações de boletins de ocorrência com dados fornecidos pelas operadoras de telefonia.

Na capital paulista, 140 vítimas foram convidadas pela Secretaria da Segurança Pública (SSP) a comparecer ao Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) para reaver os dispositivos.

A ação integra o Programa SP Mobile, que tem como objetivo recuperar celulares com restrição criminal ativados por terceiros após o crime. Apenas neste mês, cerca de 700 notificações foram encaminhadas a pessoas que estavam em posse de aparelhos nessas condições.

Segundo o Núcleo Estratégico Interdisciplinar do Sistema SP Mobile, a maioria dos notificados afirmou ter adquirido os celulares em estabelecimentos comerciais ou de terceiros, sem saber da origem ilícita. Desde junho, quando o projeto foi expandido para todo o estado, 8,1 mil aparelhos já foram recuperados, dos quais 3,6 mil devolvidos aos donos.

“Essa ação faz parte de um conjunto de iniciativas da SSP que visam coibir e reduzir cada vez mais o número de roubos e furtos de aparelhos celulares. O mais importante é poder entregar para os verdadeiros proprietários que pagaram os celulares com o suor do seu trabalho”, destacou o secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite.

De janeiro a julho deste ano, 152,4 mil celulares foram roubados ou furtados em São Paulo, redução de 4,5% em relação ao mesmo período de 2024 e de 12,5% na comparação com 2023.

O SP Mobile atua por meio do número de Identificação Internacional de Equipamento Móvel (Imei), permitindo identificar celulares reativados. Quando localizados, os aparelhos recebem alerta e intimação para que os portadores compareçam a uma delegacia e expliquem a origem do dispositivo. Quem colabora não é responsabilizado criminalmente, mas pode responder por receptação em caso de dolo.

📸 Imagem: Agência SP

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