AGOSTO LILÁS: PEDIDOS DE MEDIDAS PROTETIVAS PARA MULHERES SOBEM 22% EM SÃO PAULO EM 2025

O número de pedidos de medidas protetivas ajuizadas em favor de mulheres no estado de São Paulo cresceu 22,3% entre janeiro e julho de 2025, em comparação ao mesmo período do ano passado. Foram 67.990 solicitações, segundo a Secretaria da Segurança Pública. O aumento coincide com o Agosto Lilás, mês de conscientização sobre a Lei Maria da Penha, e reflete tanto a maior busca por proteção por parte das vítimas quanto a ampliação da rede de atendimento no estado.
À frente das Delegacias de Defesa da Mulher (DDM), a delegada Adriana Liporoni destacou a importância das ferramentas digitais no acesso à proteção. “A mulher tem diversos canais para denúncia e pedido de ajuda. O aplicativo SP Mulher Segura, além do site e telefone da polícia, permite a ela fazer um boletim de ocorrência e pedir medida protetiva pelo celular, de onde estiver”, afirmou.
O pedido pode ser feito presencialmente em uma DDM ou delegacia comum, por telefone ou pelos canais eletrônicos da Polícia Civil. Após o registro, os autos são encaminhados ao Judiciário, que por lei deve decidir em até 48 horas. Enquanto isso, a polícia pode adotar medidas imediatas, como orientação, escolta e abrigamento provisório da vítima.
A rede de proteção em São Paulo conta hoje com 142 DDM físicas, 164 salas DDM em delegacias comuns, atendimento online, além da Cabine Lilás no Copom da capital, onde 50 policiais militares treinadas atendem chamadas de violência doméstica feitas ao 190. Desde a criação do espaço, no ano passado, já foram realizadas 45 prisões por violência contra a mulher.
Em casos de descumprimento das medidas, a orientação é registrar a ocorrência imediatamente, já que o descumprimento é crime e pode levar à prisão do agressor. Somente em 2025, foram registradas 13.960 denúncias desse tipo.
O estado também mantém parceria com o Tribunal de Justiça para monitorar homens acusados de violência doméstica por meio de tornozeleiras eletrônicas. O sistema acompanha os infratores em tempo real e permite ação imediata da polícia em caso de violação.
Imagem: Agência SP
À frente das Delegacias de Defesa da Mulher (DDM), a delegada Adriana Liporoni destacou a importância das ferramentas digitais no acesso à proteção. “A mulher tem diversos canais para denúncia e pedido de ajuda. O aplicativo SP Mulher Segura, além do site e telefone da polícia, permite a ela fazer um boletim de ocorrência e pedir medida protetiva pelo celular, de onde estiver”, afirmou.
O pedido pode ser feito presencialmente em uma DDM ou delegacia comum, por telefone ou pelos canais eletrônicos da Polícia Civil. Após o registro, os autos são encaminhados ao Judiciário, que por lei deve decidir em até 48 horas. Enquanto isso, a polícia pode adotar medidas imediatas, como orientação, escolta e abrigamento provisório da vítima.
A rede de proteção em São Paulo conta hoje com 142 DDM físicas, 164 salas DDM em delegacias comuns, atendimento online, além da Cabine Lilás no Copom da capital, onde 50 policiais militares treinadas atendem chamadas de violência doméstica feitas ao 190. Desde a criação do espaço, no ano passado, já foram realizadas 45 prisões por violência contra a mulher.
Em casos de descumprimento das medidas, a orientação é registrar a ocorrência imediatamente, já que o descumprimento é crime e pode levar à prisão do agressor. Somente em 2025, foram registradas 13.960 denúncias desse tipo.
O estado também mantém parceria com o Tribunal de Justiça para monitorar homens acusados de violência doméstica por meio de tornozeleiras eletrônicas. O sistema acompanha os infratores em tempo real e permite ação imediata da polícia em caso de violação.
Imagem: Agência SP