NÚMERO DE PRISÕES POR FALSIFICAÇÃO DE BEBIDAS SOBE PARA 41 EM SÃO PAULO; ESTADO INVESTIGA 162 CASOS DE INTOXICAÇÃO POR METANOL

O número de prisões realizadas pela Polícia Civil de São Paulo em operações contra a adulteração de bebidas alcoólicas subiu de 30, no balanço divulgado na sexta-feira (3), para 41 neste sábado (4). As ações ocorreram na capital paulista, em Diadema, Santo André, Jacareí e Jundiaí, e resultaram também na apreensão de milhares de materiais usados nas falsificações, como garrafas, rótulos e selos.
As operações fazem parte da força-tarefa do Governo de São Paulo que atua no combate à contaminação por metanol, substância altamente tóxica usada ilegalmente em bebidas clandestinas. Desde o início de 2025, 11 estabelecimentos foram interditados em todo o estado.
De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde, o número total de casos de intoxicação por metanol chegou a 162, entre confirmados e investigados. O boletim atualizado neste sábado (4) aponta 14 confirmações, com dois óbitos na capital paulista. Outros 148 casos ainda estão em investigação, incluindo sete mortes suspeitas — quatro em São Paulo, duas em São Bernardo do Campo e uma em Cajuru.
Ações intensificadas
As equipes da força-tarefa estadual — que reúne Polícia Civil, Secretaria da Fazenda, Procon-SP e Vigilâncias Sanitárias estadual e municipais — realizaram novas operações na noite deste sábado (4). O foco é fiscalizar bares, adegas e distribuidoras suspeitas de comercializar bebidas adulteradas.
Segundo o governo, as interdições cautelares são aplicadas até que a Polícia Científica conclua os testes das amostras coletadas. Enquanto isso, os locais podem permanecer fechados por motivos sanitários, como falta de higiene ou armazenamento inadequado de produtos.
Casos e regiões afetadas
A capital paulista concentra a maior parte das ocorrências, com 86 registros entre casos confirmados e em investigação. Também há notificações em São Bernardo do Campo (30), Osasco (9), Santo André (7), Diadema (6) e em municípios do interior como Ribeirão Preto, Limeira e Jacareí.
📊 Resumo dos dados (04/10 – 16h45):
162 casos totais (148 em investigação + 14 confirmados)
2 óbitos confirmados (ambos na capital)
7 óbitos em investigação
41 prisões realizadas (19 apenas nesta semana)
11 estabelecimentos interditados
8 com inscrições estaduais suspensas (6 distribuidoras e 2 bares)
6.900 garrafas apreendidas desde segunda (29)
50 mil garrafas apreendidas ao longo do ano
78,3 mil rótulos falsificados recolhidos
Testes e investigações
O Laboratório de Toxicologia Analítica Forense (LATOF), da USP de Ribeirão Preto, está conduzindo as análises das amostras coletadas, utilizando cromatografia gasosa, considerada padrão ouro para a detecção de metanol. As amostras são coletadas nas unidades de saúde e transportadas sob coordenação do Instituto Adolfo Lutz, com prazo de até uma hora para análise laboratorial após a coleta.
Riscos e orientações
A intoxicação por metanol é extremamente perigosa e pode causar cegueira permanente ou morte. A substância é usada em combustíveis, solventes e produtos de limpeza, e não deve estar presente em bebidas.
A Secretaria da Saúde orienta que os consumidores não ingiram bebidas destiladas de origem duvidosa e procurem atendimento médico imediato ao apresentar sintomas como tontura, confusão mental e dores abdominais intensas. O atendimento nas primeiras seis horas após a ingestão é essencial para evitar o agravamento do quadro clínico.
Canais de denúncia
Casos suspeitos de adulteração podem ser denunciados de forma anônima:
Disque Denúncia: 181
Site: www.webdenuncia.sp.gov.br
Procon-SP: Disque 151 ou www.procon.sp.gov.br
📸Foto: Pablo Jacob / Governo do Estado de SP
As operações fazem parte da força-tarefa do Governo de São Paulo que atua no combate à contaminação por metanol, substância altamente tóxica usada ilegalmente em bebidas clandestinas. Desde o início de 2025, 11 estabelecimentos foram interditados em todo o estado.
De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde, o número total de casos de intoxicação por metanol chegou a 162, entre confirmados e investigados. O boletim atualizado neste sábado (4) aponta 14 confirmações, com dois óbitos na capital paulista. Outros 148 casos ainda estão em investigação, incluindo sete mortes suspeitas — quatro em São Paulo, duas em São Bernardo do Campo e uma em Cajuru.
Ações intensificadas
As equipes da força-tarefa estadual — que reúne Polícia Civil, Secretaria da Fazenda, Procon-SP e Vigilâncias Sanitárias estadual e municipais — realizaram novas operações na noite deste sábado (4). O foco é fiscalizar bares, adegas e distribuidoras suspeitas de comercializar bebidas adulteradas.
Segundo o governo, as interdições cautelares são aplicadas até que a Polícia Científica conclua os testes das amostras coletadas. Enquanto isso, os locais podem permanecer fechados por motivos sanitários, como falta de higiene ou armazenamento inadequado de produtos.
Casos e regiões afetadas
A capital paulista concentra a maior parte das ocorrências, com 86 registros entre casos confirmados e em investigação. Também há notificações em São Bernardo do Campo (30), Osasco (9), Santo André (7), Diadema (6) e em municípios do interior como Ribeirão Preto, Limeira e Jacareí.
📊 Resumo dos dados (04/10 – 16h45):
162 casos totais (148 em investigação + 14 confirmados)
2 óbitos confirmados (ambos na capital)
7 óbitos em investigação
41 prisões realizadas (19 apenas nesta semana)
11 estabelecimentos interditados
8 com inscrições estaduais suspensas (6 distribuidoras e 2 bares)
6.900 garrafas apreendidas desde segunda (29)
50 mil garrafas apreendidas ao longo do ano
78,3 mil rótulos falsificados recolhidos
Testes e investigações
O Laboratório de Toxicologia Analítica Forense (LATOF), da USP de Ribeirão Preto, está conduzindo as análises das amostras coletadas, utilizando cromatografia gasosa, considerada padrão ouro para a detecção de metanol. As amostras são coletadas nas unidades de saúde e transportadas sob coordenação do Instituto Adolfo Lutz, com prazo de até uma hora para análise laboratorial após a coleta.
Riscos e orientações
A intoxicação por metanol é extremamente perigosa e pode causar cegueira permanente ou morte. A substância é usada em combustíveis, solventes e produtos de limpeza, e não deve estar presente em bebidas.
A Secretaria da Saúde orienta que os consumidores não ingiram bebidas destiladas de origem duvidosa e procurem atendimento médico imediato ao apresentar sintomas como tontura, confusão mental e dores abdominais intensas. O atendimento nas primeiras seis horas após a ingestão é essencial para evitar o agravamento do quadro clínico.
Canais de denúncia
Casos suspeitos de adulteração podem ser denunciados de forma anônima:
Disque Denúncia: 181
Site: www.webdenuncia.sp.gov.br
Procon-SP: Disque 151 ou www.procon.sp.gov.br
📸Foto: Pablo Jacob / Governo do Estado de SP