POLÍCIA CIVIL DE SÃO PAULO INICIA CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

A Polícia Civil de São Paulo aposta na inovação tecnológica para aprimorar os serviços prestados à população. Desde agosto, a Academia de Polícia (Acadepol) oferece um curso de especialização em Inteligência Artificial (IA). Até a metade deste mês, cerca de 500 agentes já participaram da formação, que possui lista de espera. O objetivo é otimizar atividades administrativas e burocráticas e, consequentemente, fortalecer os trabalhos de investigação.
O curso contempla todas as carreiras da instituição — delegados, investigadores e escrivães. O uso da IA varia de acordo com a função, abrangendo desde análise de dados até o cruzamento de informações, sempre em conformidade com os marcos éticos e legais, além da proteção de dados sensíveis.
Durante as aulas, os professores reforçam que a tecnologia é uma aliada, mas não substitui a análise humana. “A era digital exige uma polícia preparada e inovadora. Com a capacitação em Inteligência Artificial, formamos policiais civis aptos a transformar dados em inteligência, fortalecendo as investigações e assegurando respostas mais rápidas, precisas e eficazes para a sociedade”, destacou a diretora da Acadepol, Márcia Heloísa Ruiz.
Conteúdo do curso
Com carga horária de oito horas-aula, o primeiro módulo apresenta conceitos introdutórios de IA, abordando marcos históricos como Machine Learning, Deep Learning, Big Data e LLMs. Também são debatidos temas como análise de algoritmos, uso de IA por criminosos, deepfakes e engenharia social.
Os participantes ainda aprendem a identificar ferramentas de IA generativa, como ChatGPT, Claude e Gemini, além de aplicar técnicas de engenharia de prompts para otimizar documentos policiais, incluindo relatórios e ofícios. A expectativa é que módulos mais avançados sejam implementados, permitindo maior aprofundamento no tema.
O delegado Luiz Fernando Ortiz, professor da especialização e responsável pela Divisão de Tecnologia da Informação do Departamento de Inteligência da Polícia Civil (Dipol), destacou o perfil diverso dos interessados. “Vimos que não são apenas os mais novos que se interessam. A maioria tem entre dez e 25 anos de carreira”, afirmou.
Ortiz, que atua há 22 anos na corporação, ressaltou que a IA é a ferramenta mais impactante entre as inovações tecnológicas adotadas ao longo do tempo. “Essa tecnologia otimiza, facilita e traz mais eficiência para o trabalho policial. É prático e nos dá mais tempo para focar em outros detalhes importantes da investigação, além de reduzir o tempo de solução dos casos”, completou.
Imagem: SSP
O curso contempla todas as carreiras da instituição — delegados, investigadores e escrivães. O uso da IA varia de acordo com a função, abrangendo desde análise de dados até o cruzamento de informações, sempre em conformidade com os marcos éticos e legais, além da proteção de dados sensíveis.
Durante as aulas, os professores reforçam que a tecnologia é uma aliada, mas não substitui a análise humana. “A era digital exige uma polícia preparada e inovadora. Com a capacitação em Inteligência Artificial, formamos policiais civis aptos a transformar dados em inteligência, fortalecendo as investigações e assegurando respostas mais rápidas, precisas e eficazes para a sociedade”, destacou a diretora da Acadepol, Márcia Heloísa Ruiz.
Conteúdo do curso
Com carga horária de oito horas-aula, o primeiro módulo apresenta conceitos introdutórios de IA, abordando marcos históricos como Machine Learning, Deep Learning, Big Data e LLMs. Também são debatidos temas como análise de algoritmos, uso de IA por criminosos, deepfakes e engenharia social.
Os participantes ainda aprendem a identificar ferramentas de IA generativa, como ChatGPT, Claude e Gemini, além de aplicar técnicas de engenharia de prompts para otimizar documentos policiais, incluindo relatórios e ofícios. A expectativa é que módulos mais avançados sejam implementados, permitindo maior aprofundamento no tema.
O delegado Luiz Fernando Ortiz, professor da especialização e responsável pela Divisão de Tecnologia da Informação do Departamento de Inteligência da Polícia Civil (Dipol), destacou o perfil diverso dos interessados. “Vimos que não são apenas os mais novos que se interessam. A maioria tem entre dez e 25 anos de carreira”, afirmou.
Ortiz, que atua há 22 anos na corporação, ressaltou que a IA é a ferramenta mais impactante entre as inovações tecnológicas adotadas ao longo do tempo. “Essa tecnologia otimiza, facilita e traz mais eficiência para o trabalho policial. É prático e nos dá mais tempo para focar em outros detalhes importantes da investigação, além de reduzir o tempo de solução dos casos”, completou.
Imagem: SSP