POLÍCIA CIVIL DESARTICULA REDE DE RECEPTAÇÃO DE CELULARES ROUBADOS NA CAPITAL

POLÍCIA CIVIL DESARTICULA REDE DE RECEPTAÇÃO DE CELULARES ROUBADOS NA CAPITAL
Uma rede de receptadores de celulares roubados foi desarticulada nesta terça-feira (4), durante a segunda fase da Operação Mobile Strike, da Polícia Civil de São Paulo. Dois homens e uma mulher foram detidos após o cumprimento de mandados de prisão temporária expedidos pela Justiça.

As prisões foram realizadas em um estabelecimento comercial, no centro da capital, que era utilizado como fachada para a atividade ilícita. Durante o cumprimento das ordens judiciais, os investigadores apreenderam 43 celulares, que serão analisados para verificar a origem dos produtos.

Durante as diligências, também foram recolhidos oito capacetes, seis relógios, um veículo de luxo, um simulacro de arma de fogo, anéis, colares e uma bolsa térmica usada para esconder os aparelhos e impedir o rastreamento. A ação ocorreu nas cidades de São Paulo, Guarulhos, Itaquaquecetuba, Mauá e Suzano.

Além das prisões, 11 pessoas foram conduzidas ao Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) para prestar depoimento. Elas passarão a ser investigadas por envolvimento no crime.

‘Central’ de celulares roubados descoberta na Barra Funda

O bando era investigado há cerca de três meses pela 2ª Delegacia da Divisão de Investigações sobre Crimes contra o Patrimônio (Disccpat), do Deic. Na primeira fase da operação, realizada em setembro, dois homens foram presos em uma “central” de receptação de celulares roubados.

O imóvel ficava localizado na Barra Funda, zona oeste da capital, e servia como ponto de triagem dos aparelhos, que chegavam por meio de entregas de aplicativo enviadas por outros criminosos. No local, os investigadores apreenderam 74 celulares de origem suspeita.

Os envolvidos agiam como uma organização criminosa, com estrutura hierarquizada e funções bem definidas. Havia responsáveis pelos roubos, outros pela revenda ao comércio clandestino — inclusive para o exterior — e intermediários que facilitavam o trâmite entre o roubo e a venda.

As investigações apontaram que a quadrilha movimentava cerca de 20 a 30 celulares por dia no esquema criminoso.

A operação, que contou com o efetivo de 110 policiais civis, foi planejada para atingir o núcleo financeiro e logístico da quadrilha, enfraquecendo as estruturas que sustentam o comércio ilegal de dispositivos.

Os investigadores agora trabalham para descobrir para onde os celulares roubados eram revendidos.

Foto: Governo de SP

tv7cidades

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